O que são Discos Amovíveis (Removable Disk) e tecnologia RDX (Rapid Data eXchange)

Os Discos Amovíveis, são dispositivos de armazenamento de dados (data storage) que podem ser facilmente removidos de um computador (dispositivo informático), para transportar e armazenar “dados” (informação que o utilizador armazena; ficheiros diversos (word, excel, etc), e-mail, fotos, vídeos, bases de dados, etc), ou cópias de segurança totais (backup).

Pode ler previamente os nossos artigos, sobre Armazenamento de Dados (Data Storage), Algumas breves notas sobre CPU (Processador), RAM (Memória) e Storage (Armazenamento) e O Armazenamento (Storage) local, na Nuvem (Cloud) e o Microsoft Azure Storage.

Ao longo do tempo, existiram diversas tecnologias de Discos Amovíveis, mas neste artigo vamos focar-nos na tecnologia RDX (Rapid Data eXchange), a tecnologia existe desde 2006, um dos principais impulsionadores, foi o fabricante Tandberg, com a solução Data RDX; atualmente, os principais fabricantes, também dispõem de soluções baseadas na tecnologia. A tecnologia RDX iniciou a sua curva descendente de utilização, devido ao surgimento de outras tecnologias, em especial do armazenamento (storage) na Nuvem (Cloud), (sobre o assunto, pode ler o nosso artigo O que é um diretório partilhado (localmente (on-premise) e na nuvem (cloud)), contudo continua a ser muito utilizada e útil, em especial devido à sua portabilidade e capacidade de armazenamento (offline).

A tecnologia RDX (Rapid Data eXchange) tornou-se um padrão, com atributos que vão além de outros produtos simples de armazenamento de dados (data storage), é uma tecnologia de disco amovível fiável, rápida (atualmente, com velocidades de transferência, de até +- 700 GB, por hora), com um design resistente e muito robusto (muito resistente a “quedas” e transporte), fornece um repositório de dados muito fiável e altamente portável. A sua elevada capacidade de armazenamento (atualmente, até 4 TB, ou 8 TB, com compressão) e portabilidade (muito facilmente transportável), torna-o ideal para armazenamento desconectado externo (offline) e para recuperação de desastres (solução de cópia de segurança e recuperação baseada em disco).

A sua fácil integração, em ambiente de Servidor (Server) (sobre o assunto pode consultar o nosso artigo O que é um Server (Servidor) e as suas funções), torna-o ideal para armazenamento desconectado externo (offline) e para recuperação de desastres, como referido acima. Um dos grandes trunfos, é a sua portabilidade e a facilidade de armazenar dados fora do local, basta remover os suportes de “disco de bolso” e levá-los para outro local.

Os principais fabricantes de Servidor (Server), como a HPE, Dell, ou IBM, possuem soluções baseados na tecnologia, como a HPE RDX External Docking Station, também existem versões para montagem interna, nos servidores HPE Proliant; ou a Dell PowerVault RD1000 Removable Disk.

De salientar que as unidades RDX normalmente, são ligadas por portas \ cabos USB 3.0 (as unidade mais antigas USB 2.0 ), mas convém ter em atenção, usar portas USB 3.0 SuperSpeed (Type-B Conector; do lado, da unidade RDX) nos servidores, para permitir o melhor desempenho, no caso das unidades HPE RDX existem discos amovíveis, com capacidades de 500 GB, 1 TB, 2 TB, 3 TB ou 4 TB (ou até o dobro da capacidade, com compressão); para mais detalhes sobre as HPE RDX, pode consultar HPE RDX Removable Disk Backup System – QuickSpecs.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

Algumas breves notas sobre CPU (Processador), RAM (Memória) e Storage (Armazenamento)

O Armazenamento (Storage) local, na Nuvem (Cloud) e o Microsoft Azure Storage

O que é um diretório partilhado (localmente (on-premise) e na nuvem (cloud))

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

Data da última atualização: 12 de Maio de 2025

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Cópias de Segurança (Backup)

De uma forma simplista e muito resumida, as cópias de segurança dos sistemas informáticos (backup), pretendem dar resposta a uma questão simples que é, em caso de corrupção dos sistemas informáticos (acidental, ou danosa), podermos recuperar o sistema, para antes da ocorrência dessa corrupção. De referir que sugerimos antes da leitura deste artigo, a leitura prévia, do nosso artigo Algumas ideias sobre cópias de segurança (backups)… .

Em primeiro lugar, os danos podem ser resultado de uma situação de hardware (ou seja, nos componentes físicos, dos sistemas informáticos); por avaria, ou falha, de um dos componentes, por exemplo, avaria de um disco rígido (ou SSD (Solid State Drives)).

Em segundo lugar, os danos podem ser resultado de uma situação de software; por exemplo, corrupção do sistema operativo (Microsoft Windows, ou outro), ou danos na estrutura de ficheiros (“File System”) (pode consultar o nosso artigo O que é um Sistema Operativo (Operating System)). A situação anterior pode ocorrer, por exemplo, pelos famosos “bugs” (erros de sistema operativo, ou “Blue Screen”), ou por desligar uma máquina Microsoft Windows (sem realizar o adequado “Shutdown”) (pode consultar o nosso artigo O anterior encerramento do sistema foi inesperado).

Em terceiro lugar, por apagamento acidental (por exemplo, pelo próprio utilizador), ou danoso (por exemplo, por Vírus/Malware) (pode consultar o nosso artigo O que é um Vírus/Malware?) de dados relevantes que se encontravam dentro do sistema (ficheiros diversos (word, excel, etc), e-mail, bases de dados, etc).

Em qualquer dos casos anteriores, é fundamental perceber se é necessário a reposição na totalidade do sistema informático; ou seja, o sistema operativo (software de sistema) e “dados” (informação que o utilizador armazena; ficheiros diversos (word, excel, etc), e-mail, bases de dados, etc); ou somente esta última componente (podendo no fundo, essa informação, ser mais facilmente reposta para outro sistema informático).

De forma muito resumida e abreviada, temos então algumas questões importantes a considerar quando pretendemos ter um sistema de cópias de segurança (backup) dos sistemas informáticos, aqui vamos só considerar algumas questões mais críticas:

  • Qual a informação a salvaguardar, nas cópias de segurança (backup)?
  • Qual a frequências, das cópias de segurança (backup)?
  • Qual o software usado, para fazer as cópias de segurança (backup)?
  • Qual a localização (suporte), das cópias de segurança (backup)?

Por último, para finalizar este artigo, vamos focar-nos somente, nalguns processos e \ ou software que nos permitem realizar cópias de segurança (backup)(terceira opção acima); isto de forma muito abreviada, sendo cada uma das opções abaixo, objeto de artigos individuais futuramente.

Em sistemas Microsoft Windows, podemos usar o Windows Backup, para mais informação, pode consultar Back up and restore with Windows Backup.

Para fazer cópias de segurança (backup), de diretórios e ficheiros selecionados, em sistemas Microsoft Windows, podemos utilizar um comando de linha ROBOCOPY (integrado e gratuito), existente nos sistemas Microsoft Windows, para mais informação, pode consultar Microsoft ROBOCOPY.

Para fazer cópias de segurança (backup), de todo um sistema (a máquina inteira), em sistemas Microsoft Windows, podemos utilizar o utilitário Microsoft Disk2VHD (gratuito, mas tem de se fazer download), para mais informação, pode consultar Microsoft Disk2VHD; o comando anterior, permite também virtualizar uma máquina física, sobre o assunto pode consultar o nosso artigo Como se iniciar, com as Máquinas Virtuais (Virtual Machines) ?.

Para fazer cópias de segurança (backup), de todo um sistema (a máquina inteira), em sistemas Microsoft Windows, podemos utilizar software de “terceiros”, como por exemplo, o LSoft Technologies Active@ Disk Image (usado pela Dataframe), mas existem imensas opções comerciais disponíveis.
Como opções, entre outros, temos o Acronis True Image, em sistemas empresarias, o Veeam Software – Data Backup & Replication, muito usado em servidores; caso pretenda ter acesso a mais algumas opções, poderá por exemplo, ler o artigo Best Windows backup software 2025: Protect your data!.

As subscrições do Microsoft 365 (antigo Office 365), possuem e oferecem opções de cópias de segurança (backup), integrados na nuvem (cloud), para garantir que os seus ficheiros \ documentos estão acessíveis de qualquer lugar, em quaisquer circunstâncias (pode consultar os nossos artigos Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte I e Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte II.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

Algumas ideias sobre cópias de segurança (backups)…

O que é um Sistema Operativo (Operating System)

O que é um Vírus/Malware?

O anterior encerramento do sistema foi inesperado

Como se iniciar, com as Máquinas Virtuais (Virtual Machines) ?

Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte I

Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte II

Data da última atualização: 28 de Abril de 2025

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Como realizar cópias de segurança (backup) do correio eletrónico (e-mail), do Microsoft Outlook

O correio eletrónico (e-mail) é atualmente uma das ferramentas informáticas mais importantes, neste artigo vamos abordar alguns aspetos básicos de como realizar cópias de segurança (backup); em especial, no que diz respeito ao seu cliente mais usado, o Microsoft Outlook (para mais informação consultar Microsoft Outlook).

De referir que atualmente a maior parte das pessoas, usa um browser (como o Microsoft Edge, o Google Chrome, ou o Mozilla Firefox), para ler o correio eletrónico (e-mail) diretamente no ISP (Internet Service Provider), normalmente designa-se a este tipo de acesso ao correio eletrónico (e-mail), acesso por WebMail (um bom exemplo, é o Google G-Mail, usando o browser Google Chrome), sobre realizar cópias de segurança (backup) do correio eletrónico (e-mail) nestes casos, ficará para outro artigo.

Em ambiente empresarial, sendo necessárias outras funcionalidades e um maior grau de sofisticação, usa-se aquilo a que se designa por cliente de correio eletrónico (e-mail), sendo seguramente o mais usado o Microsoft Outlook, mesmo em plataformas, como o Apple Mac.

Para ler o correio eletrónico (e-mail), com o cliente Microsoft Outlook, num computador, usando o protocolo POP3 (Post Office Protocol), o cliente descarrega o correio eletrónico (e-mail) para o dispositivo local (seja ele um computador, tablet ou mobile) e vai armazená-lo num (ou vários) ficheiro(s) local(ais), com extensão .PST (Personal Storage Table).
O formato de ficheiro .PST (Personal Storage Table), é proprietário da Microsoft e permite guardar toda a informação do correio eletrónico (e-mail) e os seus anexos, num dispositivo localmente. O formato anterior (.PST) permite uma fácil criação de cópias de segurança, fácil portabilidade e facilidade de arquivamento, de forma muito eficaz (para mais informação pode ler o artigo Introduction to Outlook Data Files (.pst and .ost).

Para ler o correio eletrónico (e-mail), com o cliente Microsoft Outlook, num computador, usando o protocolo IMAP (Internet Message Access Protocol), o cliente descarrega uma cópia do correio eletrónico (e-mail) para o dispositivo local e mantém a informação original no servidor do fornecedor do serviço (seja ele um computador, tablet ou mobile) e vai também armazená-lo num (ou vários) ficheiro(s) local(ais), com extensão .OST (Outlook Data Files).
Para leitura\envio, do correio eletrónico (e-mail), usando o cliente Microsoft Outlook e servidores Microsoft Exchange Server, pode usado um conjunto de protocolos proprietários da Microsoft (o protocolo original mais importante, era o MAPI (Messaging Application Programming Interface) que permitem ainda um conjunto de funcionalidades alargadas, como partilha de calendários, diretórios partilhados (Public Folders) e muitas outras funcionalidades.
Para guardar localmente a informação, do correio eletrónico (e-mail), usando o cliente Microsoft Outlook, com um Microsoft Exchange Server (local, ou remoto), usa também o formato proprietário de ficheiros, com a extensão .OST (Outlook Data Files) que permite guardar toda a informação do correio eletrónico (e-mail) e os seus anexos, num dispositivo localmente (sendo neste caso, uma cópia, ou imagem do que existe no servidor). Por exemplo, o Outlook 365 e Outlook.com, guardam a sua informação (Offline), em Outlook Data Files (ou ficheiros .OST).

Neste artigo, focamo-nos essencialmente nos ficheiros com a extensão .PST (Personal Storage Table) que permitem guardar toda a informação do correio eletrónico (e-mail) e os seus anexos, num dispositivo localmente; são de fácil cópia (backup), bastando para tal fechar o cliente Microsoft Outlook e copiá-los para qualquer suporte externo (como por exemplo, um disco externo USB); ou alternativamente utilizar a rotina de exportação para ficheiro .PST, para mais informação pode consultar Back up your email, neste caso dentro do Microsoft Outlook (e sem o fechar). Os ficheiros podem ser transportados, copiados e depois abertos, em qualquer computador que possua o Microsoft Outlook.

Contudo antes de copiar os ficheiros com a extensão .PST (Personal Storage Table), é altamente aconselhável a sua compactação (redução de dimensão), de forma a tornar mais rápida a sua cópia, aconselha-se que os ficheiros referidos, não ultrapassem os 4 GB individualmente, ou na pior das hipóteses 8 GB, valores superiores tornam mais demorada a cópia, aumentam a probabilidade de corrupção e perca de dados. Para proceder à redução da dimensão dos ficheiros .PST pode consultar Reduce the size of your mailbox and Outlook Data Files (.pst and .ost).

A Dataframe possui o utilitário BOPF.EXE, designado por BOPF – Backup Outlook PST Files que realiza a cópia de segurança (backup) de todos ficheiros de dados de Outlook existentes num computador, com extensão .PST; tendo entre outras particularidades, a capacidade de localizar todos os ficheiros que sejam usados pelo Microsoft em qualquer partição desse computador, assim como localizá-los nos diversos perfis de Microsoft Outlook utilizados (para mais informação pode consultar Create an Outlook profile). O referido utilitário, é de uso totalmente gratuito para os nossos clientes, caso pretenda usá-lo contacte-nos.

Por fim, os ficheiros com extensão .OST (Outlook Data Files) são muito particulares e caso pretendamos fazer cópias de segurança (backup) dos mesmos, normalmente o processo mais simples, é criar ficheiros .PST (dentro do Outlook) e fazer uma cópia do conteúdo dos ficheiros .OST, para ficheiros .PST e depois fazer cópias dos ficheiros .PST, como referido anteriormente. Para saber criar ficheiros .PST pode consultar o artigo seguinte Create an Outlook Data File (.pst) to save your information.

Para conseguir localizar facilmente, os ficheiros do Microsoft Outlook (.pst and .ost), pode por exemplo consultar o vídeo How To Find Outlook Data Files Location (.pst and .ost) Windows 10 || Microsoft Outlook.

O presente artigo, é dedicado aos nossos clientes (e amigos) da Brandir, especialistas em Marketing que a todos aproveitamos para recomendar.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência. A Dataframe tem técnicos habilitados e certificados em Microsoft 365 (anteriormente Office 365) e Microsoft Azure, estando habilitada a comercializar e a implementar a mais recentes soluções de Office, na nuvem (Cloud).

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O Microsoft Outlook e alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte I

O Microsoft Outlook e mais alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte II

Pode também consultar, caso pretenda aprofundar os seus conhecimentos nesta área, o(s) seguinte(s) artigo(s):

How to manage .pst files in Microsoft Outlook

Overview of Outlook e-mail profiles

Open and close Outlook Data Files (.pst)

Data da última atualização: 27 de Novembro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Algumas ideias sobre cópias de segurança (backups)…

Um dos assuntos mais menosprezados em informática seguramente que será o das cópias de segurança dos sistemas informáticos (vulgo backups) e da informação que as mesmas contém, isto porque supostamente todos temos conhecimento da necessidade da sua existência, mas a grande questão que se coloca é, se quando são necessárias, existem e estão válidas (ou seja, a informação \ dados que pretendemos são recuperáveis)?

No fundo as cópias de segurança dos sistemas informáticos, pretendem dar resposta a uma questão simples que é, em caso de corrupção do sistema (acidental, ou danosa), se podemos recuperar o sistema em causa para antes da ocorrência desse acidente, isto caso não tenhamos como alternativa a reparação e nos reste como alterativa repor o sistema, como se encontrava antes do acidente.

Em primeiro lugar, podemos ter causas acidentais, por exemplo a avaria do hardware, onde está contida a informação (dados); ou por outro lado, causas danosas, por exemplo com um incidente de segurança envolvendo Ransomware que nos impossibilitem o acesso ao sistema \ informação nele contida (dados).

Em segundo lugar, será importante perceber se queremos recuperar o sistema como um todo (incluindo o computador e sistema operativo respetivo), ou somente os dados relevantes que se encontravam dentro do mesmo sistema (ficheiros, e-mail, bases de dados, etc).

Uma certeza devemos ter, devem sempre existir cópias de segurança dos sistemas informáticos (vulgo backups), isto se queremos garantir que em caso de acidente, poderemos ter novamente acesso à informação que tínhamos armazenada nesses computadores \ dispositivos.

Contudo o facto de termos cópias de segurança dos sistemas informáticos (vulgo backups), não quer dizer que tenhamos capacidade de recuperar a informação pretendida, entre outras razões porque essas cópias podem não ser facilmente recuperáveis, ou não ser recuperáveis de todo.

A existência de cópias de segurança dos sistemas informáticos (vulgo backups), requer testes de recuperação de dados, o mais realísticos possível, de forma a garantir que a informação a recuperar se encontra efetivamente guardada, é recuperável e a recuperação decorre em tempo útil.

De forma muito resumida, temos então algumas questões importantes a considerar quando pretendemos ter um sistema de cópias de segurança dos sistemas informáticos (vulgo backups), robusto e funcional:
Qual a informação a salvaguardar – O que pretendemos salvaguardar, todo o sistema, os dados que se encontram nesse sistema, ou simplesmente recuperar um ficheiro (ou um conjunto de ficheiros)?
Qual a frequências das cópias – Devemos garantir que as realizamos com frequência e periodicidade adequada ao tipo de recuperação que pretendemos; ou seja, determinar qual a frequência das cópias da informação a salvaguardar.
Que testes de recuperação (restore) – Devem ser realizados testes de recuperação, das cópias de segurança dos sistemas informáticos (vulgo backups), com periodicidade e verificar a integridade da informação recuperada (e se a mesma é recuperável).
Duração do processo de salvaguarda e recuperação – A recuperação da informação decorre num intervalo de tempo aceitável (janela de tempo de recuperação da informação), para a paragem do negócio? O processo de salvaguarda realiza-se em tempo adequado e mantém a integridade da informação?
Localização das cópias de segurança – As cópias de segurança dos sistemas informáticos (vulgo backups), existem somente sob uma forma, ou num sistema, ou existem de forma redundante em diferentes formas \ formatos e diferentes sistemas? As cópias só existem na localização física dos sistemas informáticos, ou existem em diferentes localizações físicas?
Segurança da informação – Os dados devem estar protegidos, de forma a garantir a segurança do acesso aos mesmos, por exemplo encriptando (codificando) a informação a salvaguardar ? O acesso às cópias de segurança deve ter restrições de acesso e de que tipo?
Identificação das cópias de segurança – As cópias de segurança dos sistemas informáticos (vulgo backups), são facilmente localizáveis e identificáveis (de que data, de que sistema\dados, de que tipo (totais, incrementais, diferenciais, etc)?

Data da última atualização: 10 de Outubro de 2022

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)