Ponto da situação, de migração de Microsoft Windows 10, para Windows 11

O Microsoft Windows 10 chegará ao fim do suporte, em 14 de Outubro de 2025; a versão atual do Microsoft Windows 10, a versão 22H2 (ou 19045), será a versão final (a última), para todas as edições (Home, Pro, Enterprise, etc) que continuarão com suporte, com lançamentos mensais de atualizações de segurança, até essa data.

Portanto é fundamental ter-se um plano sobre o que fazer; de notar em primeiro lugar, que qualquer versão anterior de Microsoft Windows 10 não será de todo suportada, por outro lado, abaixo discutimos o que sabe à data de hoje, sobre a possibilidade de as máquinas permanecerem no Windows 10 depois dessa data.

De referir que sugerimos antes da leitura deste artigo, a leitura prévia, dos nossos artigos anteriores A migração do Microsoft Windows 10 para o Microsoft Windows 11 e Microsoft Windows 10 Fim de Vida (End of Life), Windows 11 e 12.

O Microsoft Windows 11, foi lançado, em 5 de Outubro de 2021, tendo já decorrido mais de 3 anos (caminhando rapidamente, para 4 anos), desde o seu lançamento, sendo neste momento a melhor opção, para migração dos sistemas Microsoft Windows 10.

Em primeiro lugar, o ideal será migrar todas as máquinas que tiverem hardware adequado, pode usar o utilitário PC Health Check, mas analise com cuidado essa possibilidade, aconselham-se recursos acima dos mínimos (por exemplo, não se aconselham migrações, com menos de 8 GB de RAM e com discos rígidos (HD´ s); para mais detalhes, pode consultar o nosso artigo A migração do Microsoft Windows 10 para o Microsoft Windows 11.

De acordo, com página da Microsoft, End of support for Windows 10, Windows 8.1, and Windows 7, o texto original é “After October 14, 2025, Microsoft will no longer provide free software updates from Windows Update, technical assistance, or security fixes for Windows 10. Your PC will still work, but we recommend moving to Windows 11. Windows 11 offers a modern and efficient experience designed to meet current demands for heightened security.”.

Em segundo lugar, as versões LTSC (Long-Term Servicing Channel) (empresariais) existentes continuarão a receber atualizações além dessa data, com base em seus ciclos de vida específicos. Para mais detalhes, pode consultar Windows 10 Release Information e Windows 10 Home and Pro Lifecycle Policy.

Em terceiro lugar, existe o programa da Microsoft, Extended Security Updates (ESU) Program for Windows 10, que permite estender as atualizações, por uma máximo de mais 3 anos; transcrito da página da Microsoft “The Windows 10 Extended Security Updates (ESU) program gives customers the option to receive security updates for PCs enrolled in the program. ESU is a paid program that provides individuals and organizations of all sizes with the option to extend the use of Windows 10 devices past the end of support date in a more secure manner. The ESU program enables PCs to continue to receive critical and important security updates through an annual subscription service after support ends. “.

O custo inicial será de 61 USD, por dispositivo, duplicando o custo a cada ano (até ao máximo, de três anos); transcrito da página da Microsoft “How much does ESU cost?”, de forma textual “Extended Security Updates for organizations and businesses on Windows 10 can be purchased today through the Microsoft Volume Licensing Program, at $61 USD per device for Year One. For more information, see When to use Windows 10 Extended Security Updates. The price doubles every consecutive year, for a maximum of three years.”.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

A migração do Microsoft Windows 10 para o Microsoft Windows 11

Microsoft Windows 10 Fim de Vida (End of Life), Windows 11 e 12

O dilema de atualizar (ou não), os sistemas Microsoft Windows e as suas vantagens e desvantagens

Algumas considerações sobre requisitos físicos (hardware) para máquinas Microsoft Windows

Data da última atualização: 9 de Junho de 2025

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Os Sistemas Operativos (Operating Systems) dos computadores “Desktop | Laptop”

O Sistema Operativo (Operating System) de uma forma muito simplista, é o software que se executa nos computadores (ou dispositivos afins) e permite aos outros softwares (Aplicações), retirar partido do equipamento (hardware), assim como garantir a estabilidade e a segurança do restante software que se executa, sobre o Sistema Operativo (Operating System); no fundo, é uma “interface” entre os equipamentos (Hardware) e o restante software (Aplicações(Applications)). De referir que sugerimos antes da leitura deste artigo, a leitura prévia, do nosso artigo O que é um Sistema Operativo (Operating System).

No presente artigo, não abordaremos alguns dos sistemas operativos para computadores (desktop e laptop) que do ponto de vista histórico, foram importantes para chegar aos mais utilizados atualmente, como por exemplo, o Microsoft MS-DOS, o Xenix, o SCO Unix, ou o IBM OS/2 que ficarão, para um próximo artigo.

Vamos focar-nos nos computadores, vulgarmente designados, como postos de trabalho (do tipo desktop (de mesa) e laptop (portáteis)), presentemente largamente dominados, pelos sistemas operativos Microsoft Windows que representam mais de 70 % do mercado (à data deste artigo). O sistema operativo Microsoft mais usado nos postos de trabalho (desktop e laptop), continua a ser o Microsoft Windows 10 que de momento (à data deste artigo), representa ainda mais de 50 % do mercado dos sistemas operativos nos computadores (desktop e laptop).

Pode consultar mais informação, em Desktop Operating System Market Share Worldwide e Desktop Windows Version Market Share Worldwide.

Para perceber melhor a evolução dos sistemas operativos, da Microsoft, pode consultar por exemplo, Microsoft Windows Timeline e A Visual History: Microsoft Windows Over the Decades.

Na atualidade o principal candidato a quebrar a hegemonia dos sistemas operativos Microsoft Windows, nos computadores (desktop e laptop), é o Apple MacOS (antes OS X, entre 2001 e 2016), sendo a versão mais recente o MacOS 15 Sequoia (de Maio de 2025), contudo os dois sistemas operativos da Apple encontram-se a larga distância, sendo que representam somente cerca de 15 % do mercado (à data deste artigo).

O sistema operativo Apple MacOS é considerado, mais seguro e estável que o seu homónimo Microsoft Windows, contudo não podemos esquecer que a Apple fomentou, um ecossistema em que produz e controla, o hardware (em particular a BIOS) (sobre o assunto pode consultar o nosso artigo O que é uma BIOS (Basic Input/Output System)?), o sistema operativo e as aplicações (loja de aplicações), permitindo muito mais facilmente manter todo controlo e estabilidade \ segurança, do sistema operativo, de uma forma muito mais fácil, para além de possuir um quota de mercado infinitamente menor do mercado (sendo tipicamente equipamentos de “nicho”, como por exemplo no “desktop publishing”), sendo menos apetecível para os “hackers” (“violadores” de segurança).

O outro candidato é o Linux, um sistema operativo de código aberto (open source) (ou seja, desenvolvido inicialmente sem fins comerciais), por Linus Torvalds (Finlandês), no início da década de 1990 (primeira versão, em 1991), existindo atualmente, imensas versões (distribuições) de código aberto (open source) e comerciais, sendo que representam, na sua totalidade, cerca de 5 % do mercado (à data deste artigo).

O Linux ao longo do tempo, foi sofrendo várias adaptações comerciais, sendo uma das mais famosas, o Red Hat Linux, adquirido pela IBM, em 2019, no seu site pode consultar o artigo, com um breve resumo What is Linux?.

Contudo existem, inúmeras versões (distribuições), o que por um lado constitui uma grande riqueza de funcionalidades e diversidade, mas pode dificultar a estabilidade, a segurança e suporte do sistema; algumas das mais referidas e usadas, são o Debian, o Fedora, o Suse, o Ubuntu, caso pretenda, pode consultar alguns dos muitos artigos sobre o assunto existentes na Internet, para ter acesso às mais usadas atualmente, como por exemplo, o artigo 10 Top Most Popular Linux Distributions of 2024.

Por fim, começam nesta área, a existir outras opções, como Alphabet (Google) Chrome OS, com uma quota, de menos de 2 % de mercado (à data deste artigo), mas já suportados e comercializados, por alguns dos principais fabricante como a HPE, com os HPE CromeBook; por outro lado, a Huawei encontra-se a tentar desenvolver e implementar um sistema operativo de utilização genérico, que cobre também esta área de postos de trabalho (desktop e laptop), chamado Huawei HarmonyOS, mas ainda numa fase muito inicial e ainda sem grande expressão comercial.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O que é um Sistema Operativo (Operating System)

O que é uma BIOS (Basic Input/Output System)?

Data da última atualização: 26 de Maio de 2025

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que são Discos Amovíveis (Removable Disk) e tecnologia RDX (Rapid Data eXchange)

Os Discos Amovíveis, são dispositivos de armazenamento de dados (data storage) que podem ser facilmente removidos de um computador (dispositivo informático), para transportar e armazenar “dados” (informação que o utilizador armazena; ficheiros diversos (word, excel, etc), e-mail, fotos, vídeos, bases de dados, etc), ou cópias de segurança totais (backup).

Pode ler previamente os nossos artigos, sobre Armazenamento de Dados (Data Storage), Algumas breves notas sobre CPU (Processador), RAM (Memória) e Storage (Armazenamento) e O Armazenamento (Storage) local, na Nuvem (Cloud) e o Microsoft Azure Storage.

Ao longo do tempo, existiram diversas tecnologias de Discos Amovíveis, mas neste artigo vamos focar-nos na tecnologia RDX (Rapid Data eXchange), a tecnologia existe desde 2006, um dos principais impulsionadores, foi o fabricante Tandberg, com a solução Data RDX; atualmente, os principais fabricantes, também dispõem de soluções baseadas na tecnologia. A tecnologia RDX iniciou a sua curva descendente de utilização, devido ao surgimento de outras tecnologias, em especial do armazenamento (storage) na Nuvem (Cloud), (sobre o assunto, pode ler o nosso artigo O que é um diretório partilhado (localmente (on-premise) e na nuvem (cloud)), contudo continua a ser muito utilizada e útil, em especial devido à sua portabilidade e capacidade de armazenamento (offline).

A tecnologia RDX (Rapid Data eXchange) tornou-se um padrão, com atributos que vão além de outros produtos simples de armazenamento de dados (data storage), é uma tecnologia de disco amovível fiável, rápida (atualmente, com velocidades de transferência, de até +- 700 GB, por hora), com um design resistente e muito robusto (muito resistente a “quedas” e transporte), fornece um repositório de dados muito fiável e altamente portável. A sua elevada capacidade de armazenamento (atualmente, até 4 TB, ou 8 TB, com compressão) e portabilidade (muito facilmente transportável), torna-o ideal para armazenamento desconectado externo (offline) e para recuperação de desastres (solução de cópia de segurança e recuperação baseada em disco).

A sua fácil integração, em ambiente de Servidor (Server) (sobre o assunto pode consultar o nosso artigo O que é um Server (Servidor) e as suas funções), torna-o ideal para armazenamento desconectado externo (offline) e para recuperação de desastres, como referido acima. Um dos grandes trunfos, é a sua portabilidade e a facilidade de armazenar dados fora do local, basta remover os suportes de “disco de bolso” e levá-los para outro local.

Os principais fabricantes de Servidor (Server), como a HPE, Dell, ou IBM, possuem soluções baseados na tecnologia, como a HPE RDX External Docking Station, também existem versões para montagem interna, nos servidores HPE Proliant; ou a Dell PowerVault RD1000 Removable Disk.

De salientar que as unidades RDX normalmente, são ligadas por portas \ cabos USB 3.0 (as unidade mais antigas USB 2.0 ), mas convém ter em atenção, usar portas USB 3.0 SuperSpeed (Type-B Conector; do lado, da unidade RDX) nos servidores, para permitir o melhor desempenho, no caso das unidades HPE RDX existem discos amovíveis, com capacidades de 500 GB, 1 TB, 2 TB, 3 TB ou 4 TB (ou até o dobro da capacidade, com compressão); para mais detalhes sobre as HPE RDX, pode consultar HPE RDX Removable Disk Backup System – QuickSpecs.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

Algumas breves notas sobre CPU (Processador), RAM (Memória) e Storage (Armazenamento)

O Armazenamento (Storage) local, na Nuvem (Cloud) e o Microsoft Azure Storage

O que é um diretório partilhado (localmente (on-premise) e na nuvem (cloud))

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

Data da última atualização: 12 de Maio de 2025

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Cópias de Segurança (Backup)

De uma forma simplista e muito resumida, as cópias de segurança dos sistemas informáticos (backup), pretendem dar resposta a uma questão simples que é, em caso de corrupção dos sistemas informáticos (acidental, ou danosa), podermos recuperar o sistema, para antes da ocorrência dessa corrupção. De referir que sugerimos antes da leitura deste artigo, a leitura prévia, do nosso artigo Algumas ideias sobre cópias de segurança (backups)… .

Em primeiro lugar, os danos podem ser resultado de uma situação de hardware (ou seja, nos componentes físicos, dos sistemas informáticos); por avaria, ou falha, de um dos componentes, por exemplo, avaria de um disco rígido (ou SSD (Solid State Drives)).

Em segundo lugar, os danos podem ser resultado de uma situação de software; por exemplo, corrupção do sistema operativo (Microsoft Windows, ou outro), ou danos na estrutura de ficheiros (“File System”) (pode consultar o nosso artigo O que é um Sistema Operativo (Operating System)). A situação anterior pode ocorrer, por exemplo, pelos famosos “bugs” (erros de sistema operativo, ou “Blue Screen”), ou por desligar uma máquina Microsoft Windows (sem realizar o adequado “Shutdown”) (pode consultar o nosso artigo O anterior encerramento do sistema foi inesperado).

Em terceiro lugar, por apagamento acidental (por exemplo, pelo próprio utilizador), ou danoso (por exemplo, por Vírus/Malware) (pode consultar o nosso artigo O que é um Vírus/Malware?) de dados relevantes que se encontravam dentro do sistema (ficheiros diversos (word, excel, etc), e-mail, bases de dados, etc).

Em qualquer dos casos anteriores, é fundamental perceber se é necessário a reposição na totalidade do sistema informático; ou seja, o sistema operativo (software de sistema) e “dados” (informação que o utilizador armazena; ficheiros diversos (word, excel, etc), e-mail, bases de dados, etc); ou somente esta última componente (podendo no fundo, essa informação, ser mais facilmente reposta para outro sistema informático).

De forma muito resumida e abreviada, temos então algumas questões importantes a considerar quando pretendemos ter um sistema de cópias de segurança (backup) dos sistemas informáticos, aqui vamos só considerar algumas questões mais críticas:

  • Qual a informação a salvaguardar, nas cópias de segurança (backup)?
  • Qual a frequências, das cópias de segurança (backup)?
  • Qual o software usado, para fazer as cópias de segurança (backup)?
  • Qual a localização (suporte), das cópias de segurança (backup)?

Por último, para finalizar este artigo, vamos focar-nos somente, nalguns processos e \ ou software que nos permitem realizar cópias de segurança (backup)(terceira opção acima); isto de forma muito abreviada, sendo cada uma das opções abaixo, objeto de artigos individuais futuramente.

Em sistemas Microsoft Windows, podemos usar o Windows Backup, para mais informação, pode consultar Back up and restore with Windows Backup.

Para fazer cópias de segurança (backup), de diretórios e ficheiros selecionados, em sistemas Microsoft Windows, podemos utilizar um comando de linha ROBOCOPY (integrado e gratuito), existente nos sistemas Microsoft Windows, para mais informação, pode consultar Microsoft ROBOCOPY.

Para fazer cópias de segurança (backup), de todo um sistema (a máquina inteira), em sistemas Microsoft Windows, podemos utilizar o utilitário Microsoft Disk2VHD (gratuito, mas tem de se fazer download), para mais informação, pode consultar Microsoft Disk2VHD; o comando anterior, permite também virtualizar uma máquina física, sobre o assunto pode consultar o nosso artigo Como se iniciar, com as Máquinas Virtuais (Virtual Machines) ?.

Para fazer cópias de segurança (backup), de todo um sistema (a máquina inteira), em sistemas Microsoft Windows, podemos utilizar software de “terceiros”, como por exemplo, o LSoft Technologies Active@ Disk Image (usado pela Dataframe), mas existem imensas opções comerciais disponíveis.
Como opções, entre outros, temos o Acronis True Image, em sistemas empresarias, o Veeam Software – Data Backup & Replication, muito usado em servidores; caso pretenda ter acesso a mais algumas opções, poderá por exemplo, ler o artigo Best Windows backup software 2025: Protect your data!.

As subscrições do Microsoft 365 (antigo Office 365), possuem e oferecem opções de cópias de segurança (backup), integrados na nuvem (cloud), para garantir que os seus ficheiros \ documentos estão acessíveis de qualquer lugar, em quaisquer circunstâncias (pode consultar os nossos artigos Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte I e Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte II.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

Algumas ideias sobre cópias de segurança (backups)…

O que é um Sistema Operativo (Operating System)

O que é um Vírus/Malware?

O anterior encerramento do sistema foi inesperado

Como se iniciar, com as Máquinas Virtuais (Virtual Machines) ?

Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte I

Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte II

Data da última atualização: 28 de Abril de 2025

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Como dimensionar e gerir uma UPS (Uninterruptible Power Supply)

O presente artigo, pretende ser um complemento aos dois primeiros artigos sobre UPS (Uninterruptible Power Supply) (em Português, Fonte de Alimentação Ininterrupta), existentes no nosso blog, sendo altamente aconselhável a leitura prévia desses artigos, O que é uma UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta) ? e Algumas notas adicionais sobre UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta).

A Dataframe trabalha essencialmente com unidades UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta), da APC by Schneider Electric, usamo-las como referência, em especial as da série APC Smart-UPS, mas outras marcas, em termos funcionais serão muito semelhantes.

Uma das funções fundamentais, numa UPS (Uninterruptible Power Supply), será permitir realizar shutdown (desligar) de forma segura e controlada aos servidores, em caso de falha elétrica prolongada (superior ao tempo suportado pela UPS). Os cabos de controlo (USB, ou Ethernet) que interligam as UPS (Uninterruptible Power Supply) aos servidores (ou à Cloud), em conjunto com o software de controlo instalado nos servidores (Microsoft Windows), ou na Cloud (Nuvem).

Com efeito, um dos componentes mais importantes das UPS (Uninterruptible Power Supply), é o software de controlo \ gestão (na versão On-Premise (Local)), que será instalado num computador \ servidor (usando uma ligação USB), é o APC PowerChute Serial Shutdown (versão Windows, ou outra) (antigamente era o APC PowerChute Business Edition, ou o APC PowerChute Personal Edition, para uso pessoal). De referir que o software anterior, comunica com a versão Cloud (Nuvem) (usando uma ligação Ethernet), podendo nesses casos os dados da UPS serem acedidos Online no APC Smart Connect.

Para aceder à consola de gestão, do software APC PowerChute Serial Shutdown, basta num browser (navegador), numa máquina na mesma rede, digitar o link https://IP Address:6547/status, em que IP Address é o endereço IP da máquina, onde se encontra instalado o software.

O download de software APC PowerChute Serial Shutdown e o acesso à visualização de documentos sobre as UPS APC, atualmente estão limitados aos utilizadores de contas empresariais (gratuito para quem possui unidades empresariais das UPS, da APC by Schneider Electric). Por outro lado, o APC Smart Connect é um serviço pago adicional, que necessita duma subscrição válida.

De referir que a potência da UPS deve ser calculada em função dos dispositivos ligados; ou seja, a carga (“Load Level”) a suportar, o consumo de cada dispositivo (Potência, em W(att)), assim como da duração pretendida, sem energia elétrica que a UPS deve suportar (“Battery Run Time”). Resumindo, de forma muito abreviada e simplista, para determinar os parâmetros adequados para uma UPS, em primeiro lugar, é fundamental saber qual a potência total (Potência, em W(att)) dos dispositivos que lhe vamos ligar e quanto tempo pretendemos que ele forneça energia em caso de falha elétrica.

Vamos usar um exemplo muito simples, considerando um servidor e um monitor, usando por exemplo um servidor HPE Proliant ML150 G3, a sua potência máxima será cerca de 650 W (tem uma Power Supply, de 650 W) e um monitor consome, um máximo de 50 a 100 W, consideremos assim uma potência conjunta, máxima de 750 W.
Podemos utilizar por exemplo, uma APC Smart UPS 1500VA LCD 230V (with SmartConnect) (Part Number SMC1500IC), a unidade anterior, tem uma potência máxima configurável de 900 W (Watts).

Podemos ver o seu Tempo de Funcionamento (Runtime Graph) para a potência anterior de 750 W (usamos o valor máximo anteriormente referido), teremos um “Battery Run Time”, de um pouco mais de 6 minutos (pior cenário), sendo contudo que na maior parte do tempo a potência em uso pelo servidor e monitor, não deverá ultrapassar os 450 W e nesse caso teríamos, um pouco mais de 15 minutos de energia.

Considerando o valor anterior de 450 W e de uma forma mais uma vez muito simplista, representaria uma carga de 50 % (“Load Level” = 450 W / 900 W), o que daria uma Eficiência (Efficiency Graph), de aproximadamente 98% (ou seja, estaria numa zona de utilização quase ideal).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O que é uma UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta) ?

Algumas notas adicionais sobre UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta)

Data da última atualização: 14 de Abril de 2025

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)