Como dimensionar e gerir uma UPS (Uninterruptible Power Supply)

O presente artigo, pretende ser um complemento aos dois primeiros artigos sobre UPS (Uninterruptible Power Supply) (em Português, Fonte de Alimentação Ininterrupta), existentes no nosso blog, sendo altamente aconselhável a leitura prévia desses artigos, O que é uma UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta) ? e Algumas notas adicionais sobre UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta).

A Dataframe trabalha essencialmente com unidades UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta), da APC by Schneider Electric, usamo-las como referência, em especial as da série APC Smart-UPS, mas outras marcas, em termos funcionais serão muito semelhantes.

Uma das funções fundamentais, numa UPS (Uninterruptible Power Supply), será permitir realizar shutdown (desligar) de forma segura e controlada aos servidores, em caso de falha elétrica prolongada (superior ao tempo suportado pela UPS). Os cabos de controlo (USB, ou Ethernet) que interligam as UPS (Uninterruptible Power Supply) aos servidores (ou à Cloud), em conjunto com o software de controlo instalado nos servidores (Microsoft Windows), ou na Cloud (Nuvem).

Com efeito, um dos componentes mais importantes das UPS (Uninterruptible Power Supply), é o software de controlo \ gestão (na versão On-Premise (Local)), que será instalado num computador \ servidor (usando uma ligação USB), é o APC PowerChute Serial Shutdown (versão Windows, ou outra) (antigamente era o APC PowerChute Business Edition, ou o APC PowerChute Personal Edition, para uso pessoal). De referir que o software anterior, comunica com a versão Cloud (Nuvem) (usando uma ligação Ethernet), podendo nesses casos os dados da UPS serem acedidos Online no APC Smart Connect.

Para aceder à consola de gestão, do software APC PowerChute Serial Shutdown, basta num browser (navegador), numa máquina na mesma rede, digitar o link https://IP Address:6547/status, em que IP Address é o endereço IP da máquina, onde se encontra instalado o software.

O download de software APC PowerChute Serial Shutdown e o acesso à visualização de documentos sobre as UPS APC, atualmente estão limitados aos utilizadores de contas empresariais (gratuito para quem possui unidades empresariais das UPS, da APC by Schneider Electric). Por outro lado, o APC Smart Connect é um serviço pago adicional, que necessita duma subscrição válida.

De referir que a potência da UPS deve ser calculada em função dos dispositivos ligados; ou seja, a carga (“Load Level”) a suportar, o consumo de cada dispositivo (Potência, em W(att)), assim como da duração pretendida, sem energia elétrica que a UPS deve suportar (“Battery Run Time”). Resumindo, de forma muito abreviada e simplista, para determinar os parâmetros adequados para uma UPS, em primeiro lugar, é fundamental saber qual a potência total (Potência, em W(att)) dos dispositivos que lhe vamos ligar e quanto tempo pretendemos que ele forneça energia em caso de falha elétrica.

Vamos usar um exemplo muito simples, considerando um servidor e um monitor, usando por exemplo um servidor HPE Proliant ML150 G3, a sua potência máxima será cerca de 650 W (tem uma Power Supply, de 650 W) e um monitor consome, um máximo de 50 a 100 W, consideremos assim uma potência conjunta, máxima de 750 W.
Podemos utilizar por exemplo, uma APC Smart UPS 1500VA LCD 230V (with SmartConnect) (Part Number SMC1500IC), a unidade anterior, tem uma potência máxima configurável de 900 W (Watts).

Podemos ver o seu Tempo de Funcionamento (Runtime Graph) para a potência anterior de 750 W (usamos o valor máximo anteriormente referido), teremos um “Battery Run Time”, de um pouco mais de 6 minutos (pior cenário), sendo contudo que na maior parte do tempo a potência em uso pelo servidor e monitor, não deverá ultrapassar os 450 W e nesse caso teríamos, um pouco mais de 15 minutos de energia.

Considerando o valor anterior de 450 W e de uma forma mais uma vez muito simplista, representaria uma carga de 50 % (“Load Level” = 450 W / 900 W), o que daria uma Eficiência (Efficiency Graph), de aproximadamente 98% (ou seja, estaria numa zona de utilização quase ideal).

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What is a UPS (Uninterruptible Power Supply)?

Algumas notas adicionais sobre UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta)

Data da última atualização: 14 de Abril de 2025

Author: Paulo Gameiro - Dataframe (General Manager)

How to install Microsoft Windows 11 in a Virtual Machine on Microsoft Hyper-V

O Microsoft Windows 11, foi lançado, em 5 de Outubro de 2021, tendo já decorrido mais de 3 anos, desde o seu lançamento, sendo neste momento a melhor opção para sistemas Microsoft (faltando neste momento, pouco mais de 6 meses, para o término do suporte generalizado, da versão Microsoft Windows 10, em 14 de Outubro de 2025). O grande “drama” tem a ver com a compatibilidade de hardware dos equipamentos, existindo muitos sistemas não suportados para Microsoft Windows 11, sendo normalmente o componente critico, não suportado o processador (ou CPU (Central Processing Unit)), isto porque a Microsoft somente suporta processadores posteriores à oitava geração da Intel (ver por exemplo, Windows 11 supported Intel processors).

Para resumir de forma o mais abreviada possível, embora as máquinas possam ser suportadas com menos recursos (pode ver os requisitos oficiais, em Microsoft Windows 11 – System Requirements), aconselhamos no mínimo, os requisitos constantes do nosso artigo A migração do Microsoft Windows 10 para o Microsoft Windows 11, por outro lado poderá aí reler informação, sobre a instalação “normal” do Microsoft Windows 11.

De referir que neste artigo, vamos focar-nos numa instalação numa máquina virtual (virtual machine), como introdução a este assunto, sugerimos ler em primeiro lugar, os nossos artigos anteriores O que são Máquinas Virtuais (VM – Virtual Machine)? e Como se iniciar, com as Máquinas Virtuais (Virtual Machines)?.

Ao contrário de uma instalação numa máquina física, uma instalação numa máquina virtual (virtual machine), os requisitos de instalação para o Microsoft Windows 11 podem ser facilmente contornados, permitindo-nos a instalação e podendo estudá-lo numa máquina virtual, sendo este o principal objetivo deste artigo.
Como componentes críticos, normalmente não suportados, para uma migração para Microsoft Windows 11, temos por um lado o processador (ou CPU (Central Processing Unit)), isto porque a Microsoft somente suporta processadores posteriores à oitava geração da Intel (com pelo menos dois (2) núcleos); por outro lado, as máquinas devem ter suporte TPM (Trusted Platform Module) 2.0 (chip de segurança) e UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) (alternativa recente à BIOS (Basic Input/Output System); pode consultar o nosso artigo O que é uma BIOS (Basic Input/Output System)?), com SecureBoot ativado, sendo as características anteriores, as mais prováveis para impedirem a instalação numa máquina física, do Microsoft Windows 11.

Para proceder à instalação numa máquina virtual, em primeiro lugar temos de criar uma máquina virtual de segunda geração (Generation 2 Virtual Machine), no Microsoft Hiper-V, por outro lado temos de garantir (opções da máquina virtual, Virtual Security >> Secure Boot + TPM (Trusted Platform Module)):

  • TPM (Trusted Platform Module) 2.0 Enabled
  • System Firmware UEFI (Unified Extensible Firmware Interface)
  • Secure Boot Enabled (Secure Boot can only be enabled with UEFI)

Para uma descrição detalhada do processo de criação da máquina virtual, poderá por exemplo, consultar o artigo Install Windows 11 VM on Hyper-V, poderá também ser útil consultar os seguintes artigos How to run a Windows 11 VM on Hyper-V e Step-By-Step: How to Create a Windows 11 VM on Hyper-V via PowerShell.

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O que é uma BIOS (Basic Input/Output System)?

Some brief notes on CPU, RAM and Storage

Microsoft Windows 10 End of Life, Windows 11 and 12

The migration from Microsoft Windows 10 to Microsoft Windows 11

What are Virtual Machines (VM)?

Como se iniciar, com as Máquinas Virtuais (Virtual Machines)?

Data da última atualização: 31 de Março de 2025

Author: Paulo Gameiro - Dataframe (General Manager)

The migration from Microsoft Windows 10 to Microsoft Windows 11

O Microsoft Windows 10 chegará ao fim do suporte, em 14 de Outubro de 2025, a versão atual, a versão 22H2 (ou 19045), será a versão final (a última) do Windows 10, de todas as edições (Home, Pro, Enterprise, etc) e continuarão com suporte, com lançamentos mensais de atualizações de segurança, até essa data. As versões LTSC (Long-Term Servicing Channel) (empresariais) existentes continuarão a receber atualizações além dessa data, com base em seus ciclos de vida específicos. Para mais detalhes, pode consultar Windows 10 Release Information e Windows 10 Home and Pro Lifecycle Policy.

O Microsoft Windows 11, foi lançado, em 5 de Outubro de 2021, tendo já decorrido mais de 3 anos, desde o seu lançamento, sendo neste momento a melhor opção para migração dos sistemas Microsoft Windows 10 (faltando neste momento, pouco mais de 6 meses, para o término do suporte generalizado). O grande “drama” tem a ver com a compatibilidade de hardware dos equipamentos, existindo muitos sistemas não suportados para Microsoft Windows 11, sendo normalmente o componente critico, não suportado o processador (ou CPU (Central Processing Unit)), isto porque a Microsoft somente suporta processadores posteriores à oitava geração da Intel (ver por exemplo, Windows 11 supported Intel processors).

Pode sempre usar o Windows Update (Procurar Atualizações) e nessa secção poderá existir informação, sobre a compatibilidade para migração do seu sistema para com o Microsoft Windows 11 (ou não), sendo que caso seja suportada a migração, normalmente terá uma opção para realizar a atualização. Poderá consultar o artigo sobre as especificações necessárias, em Find Windows 11 specs, features, and computer requirements.

Como alternativa, se o seu dispositivo estiver executando o Microsoft Windows 10, você poderá usar a aplicação PC Health Check (ou Verificação do Estado de Funcionamento do PC, em Português), para avaliar a compatibilidade; ou seja, faça download na página acima, instale-o e execute a aplicação PC Health Check, para verificar se o seu PC pode executar o Microsoft Windows 11 (escolher Introducing Windows 11 (botão Check Now)), caso não seja suportado, também saberá o porquê de não ser suportado.

Para resumir de forma o mais abreviada possível, embora as máquinas possam ser suportadas com menos recursos (pode ver todos os requisitos oficiais, em Windows 11 System Requirements), mas aconselhamos no mínimo, os seguintes requisitos, para migrar máquinas de Microsoft Windows 10, para Microsoft Windows 11 (mesmo passando na totalidade, o teste How to use the PC Health Check app):

  • Processador: O processador deve ser da linha de base empresarial e superior, ou igual, a Intel Core i5 (pelo menos geração 8), com pelo menos dois (2) núcleos.
  • RAM: As máquinas terem pelo menos 8 GB (4 GB mínimo exigido), de memória RAM.
  • Disk: As máquinas terem SSD (ou equivalente), como disco (com espaço livre, recomendado mínimo de 128 GB) (64 GB mínimo exigido).
  • TPM & UEFI: TPM (Trusted Platform Module) 2.0 (chip de segurança) e UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) (alternativa recente à BIOS (Basic Input/Output System)), com SecureBoot ativado.

Para além dos requisitos de hardware, aconselha-se vivamente a verificar a estabilidade prévia dos equipamentos Microsoft Windows; ou seja, garantir que não existem problemas prévios na máquina, verificar pelo menos o Reliability History (Histórico de Fiabilidade) e garantir que está pelo menos no nível 9-10, assim como consultar o Event Viewer (Visualizador de Eventos) e verificar os eventos críticos e erros, em especial no registo de sistema. Para mais detalhes sobre este assunto, pode por exemplo, consultar o nosso artigo Como verificar a “saúde”, de uma máquina Microsoft Windows, após problemas.

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O dilema de atualizar (ou não), os sistemas Microsoft Windows e as suas vantagens e desvantagens

Algumas considerações sobre requisitos físicos (hardware) para máquinas Microsoft Windows

Some brief notes on CPU, RAM and Storage

Data da última atualização: 17 de Março de 2025

Author: Paulo Gameiro - Dataframe (General Manager)

What is Powerline technology and what is it used for?

A parte da infraestrutura física de interligação, entre os diversos equipamentos de rede, normalmente é constituída por uma rede Ethernet (normalmente a 1 Gbps), constituída pela cablagem (cabos e conectores) e um comutador (switch) (ver o nosso artigo O que é um Switch (Comutador) ?), ou vários e as placas de rede (com fios, ou sem fios (wireless WI-FI)), existentes nos postos de trabalho e outros equipamentos de rede (entre eles, Router (Roteador), Access Point (Ponto de Acesso) e muitos outros).

Ao equipamento que interliga a LAN (Local Area Network) à WAN (Wide Area Network), na maioria dos casos e nos dias que correm, uma ligação à Internet, designa-se por Router (Roteador) (pode consultar o nosso artigo O que é um Router (Roteador) ?), porque da forma muito simples, é o equipamento que permite o acesso (reencaminha o tráfego para o exterior) ao exterior da LAN (Local Area Network) e também um dos equipamentos que permite o acesso a partir do exterior.

Nas pequenas redes locais (especialmente as “caseiras”), na maior parte das casas, existe um único equipamento que integra o Router (Roteador), Comutador (Switch) e Access Point (Ponto de Acesso) para ligações sem fios (wireless WI-FI) (ver o nosso artigo O que é um ponto de acesso (AP Access Point), para acessos sem fios (wireless)), sendo normalmente necessário ligar vários postos de trabalho (desktop, laptop, tablet e mobile), sendo por isso usados um misto de tecnologias sem fios (wireless) e cabos Ethernet (a 100 Mbps, ou a 1 Gbps).

As infraestruturas de rede, por cabo (“comunicações confinadas”), atualmente na maior parte dos casos, constituídas por redes Ethernet (a 1 Gbps), normalmente são as que garantem, maior segurança, mais largura de banda (velocidade), maior previsibilidade (com pouca flutuação de desempenho na transmissão, ao longo do tempo) e mais baratas.

Em casas modernas (ou novas) aconselha-se vivamente a instalação, de cablagens para redes Ethernet a Gigabit, caso não exista pré-instalação, pelas razões anteriormente evocadas; em casa antigas, poderá ser algo problemático “passar” cabos por diversas razões, por isso por vezes, atualmente e com frequência usam-se tecnologias sem fios (wireless WI-FI).

Contudo as tecnologias sem fios (wireless WI-FI) (na maior arte dos casos “propagação de ondas radioelétricas, em espaço aberto”), tem alguns inconvenientes que devem ser levados em conta, uma delas é a crescente saturação do espectro radioelétrico, com a consequente saturação do espectro e a interferência “destrutiva”; variando muito em desempenho em função de imensos fatores, desde ambientais (humidade, temperatura, etc), materiais de construção das casas, ou dos obstáculos físicos (e tipo de materiais usados), da existências de vizinhos com equipamentos semelhantes (usando as mesmas frequências), ou de outros equipamentos que usem ondas radioelétricas que geram harmónicas (frequências próximas), por fenómenos de reflexão, ou outros; resumindo e de forma muito simplista, utilizando tecnologias sem fios (wireless WI-FI) de rede, cada mais existe imprevisibilidade e falta de fiabilidade no desempenho (para além de serem mais fáceis de violar, em termos de segurança).

A tecnologia Powerline usa a infraestrutura elétrica (cabos elétricos existentes) de uma casa, transformando-a em “cabos de rede” e transportando os “dados” entre as divisões da casa, onde existam tomadas elétricas (“propagação de ondas radioelétricas, em espaço confinado”). Por isso, são uma alternativa à necessidade de instalar cabos de rede Ethernet, por toda a casa; por outro lado, estes sistemas utilizam a instalação elétrica existente, para estender a rede de “dados”, para locais onde a cobertura da rede sem fios (wireless), não seja adequada (ou pelas diversas razões anteriormente referidas).

Para construir uma rede básica Powerline, são necessários no mínimo, dois dispositivos Powerline. Para uma solução o mais básica possível, um dos dispositivos Powerline liga-se a uma tomada elétrica (junto ao router) e o cabo de “dados” diretamente ao router (por um cabo Ethernet) e o outro equipamento Powerline coloca-se numa tomada elétrica, na divisão onde deseja conectar um computador (que se liga ao equipamento Powerline, por um cabo Ethernet).

A tecnologia Powerline sofre menos perda de dados, mais estável (sem tanta flutuação) e alcançam melhores velocidades de transferência do que uma rede sem fios (wireless Wi-Fi) tradicional, especialmente em casas de grande dimensão. Para casos, de ligação de um único comptador numa divisão remota da casa, como caves, ou sótãos, é uma solução perfeita (não se recomenda em situações empresarias, a não ser em casos muito muito específicos e concretos, depois de estudo adequado de alternativas).

Para se iniciar à tecnologia Powerline (caso pretenda ler um pouco mais sobre o assunto, pode por exemplo, consultar What is Powerline ?), pode usar por exemplo, o TP-Link TL-PA7017P KIT, de forma a ligar um computador no seu sótão (ou cave), ao router (routeador) que liga à sua rede Internet. A opção anterior, possibilita uma ligação entre dois pontos, através dos seus cabos elétricos, usando a tecnologia Powerline, numa distância de até 300 metros (embora dependa da qualidade e da idade da sua instalação elétrica).

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Local area networks (LAN) and some basic concepts (AD, DHCP and DNS)?

What is an IP address, public and private, static and dynamic addresses

What is a Switch?

What is a Router?

What is an AP Access Point for wireless access?

Data da última atualização: 3 de Março de 2025

Author: Paulo Gameiro - Dataframe (General Manager)

What is Dynamic DNS (Domain Name System)?

As redes de área local (LAN – Local Area Network) (pode consultar o nosso artigo As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?), são constituídos por diversos elementos que permitem interligar um conjunto de equipamentos informáticos (equipamentos de rede), entre eles, os postos de trabalho (desktop, laptop, tablet e mobile) e servidores, possuindo acessos para o exterior, normalmente pela Internet.

A parte da infraestrutura física de interligação, entre os diversos equipamentos de rede, normalmente é constituída por uma rede Ethernet (atualmente, normalmente a 1 Gbps), constituída pela cablagem (cabos e conectores) e um comutador (switch) (ver o nosso artigo O que é um Switch (Comutador) ?), ou vários e as placas de rede (com fios, ou sem fios (wireless)), existentes nos postos de trabalho e outros equipamentos de rede (entre eles, Router (Roteador), Network Printers, NAS (Network Attached Storage), Firewall, VPN Concentrator e muitos outros).

De referir que todos os equipamentos de rede anteriormente referidos (e outros), possuem um endereço IP (IP Address) atribuído a todos eles (na maioria das vezes, atribuídos por um DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) Server), esse endereço é efetivamente a forma pelo qual os equipamentos normalmente são acedidos, contudo o utilizadores nas redes locais, usam nomes lógicos de mais fácil perceção e memorização, normalmente designados por computername (terminalogia Microsoft), ou hostname (terminologia Unix \ Linux e outros); resumindo, os utilizadores normalmente utilizam nomes lógicos que são convertidos para endereços IP (IP Address) (sobre o assunto, pode consultar o nosso artigo O que é um endereço IP (IP Address), endereços públicos e privados, estáticos e dinâmicos), normalmente por um servidor DNS (Domain Name System).

O DNS (Domain Name System) Server é um servidor que permite a resolução de nomes lógicos internos e \ ou Internet (pode ser interno e \ ou externo), para endereços IP (IP Address); ou seja é um sistema de gestão de nomes “lógicos” hierárquico e distribuído, visando resolver nomes de domínios, em endereços de rede IP (IP Address).

Ao equipamento que interliga a LAN (Local Area Network) à WAN (Wide Area Network), na maioria dos casos e nos dias que correm, uma ligação à Internet, designa-se por Router (Roteador) (pode consultar o nosso artigo O que é um Router (Roteador)?), porque da forma muito simples, é o equipamento que permite o acesso (reencaminha o tráfego para o exterior) ao exterior da LAN (Local Area Network) e também o equipamento que permite o acesso a partir do exterior.

Em pequenas e médias empresas PME (Pequenas e Médias Empresas), normalmente o operador ISP (Internet Service Provider) que fornece o acesso Internet coloca um Router (Roteador) que liga à fibra ótica (suporte físico) que dá acesso à Internet, mas que tem funcionalidade reduzidas e muito limitadas (de baixo custo), sendo que o endereço IP (IP Address) externo que interliga o Router (Roteador) com a Internet, é um endereço dinâmico (ou seja que pode variar ao longo do tempo). Nas ligações empresarias o endereço IP (IP Address) externo do Router (Roteador) que liga à Internet, pode ser um IP (IP Address) endereço fixo, mas tem custos adicionais, relativamente elevados e por isso na maior dos casos é dinâmico.

Nos casos em que o Router (Roteador) que liga à Internet, possui um endereço IP (IP Address) dinâmico (na interface externa) e se necessitarmos de acessos remotos seguros, a partir do exterior à rede local LAN (Local Area Network), usando por exemplo um VPN Concentrator \ Gateway (ver o nosso artigo O que é uma VPN (Virtual Private Network)?), necessitamos de um serviço de Dynamic DNS (Domain Name System) que nos permita ter acesso do exterior usando um nome lógico, em vez de um endereço IP (IP Address) que vai variando com o tempo (para mais detalhes, pode por exemplo, consultar o artigo What is Dynamic DNS (DDNS)?).

De referir que existem imensos serviços de Dynamic DNS (DDNS), alguns deles gratuitos (neste caso, por vezes utilizamos o DrayTek DDNS Service (DrayDDNS), associados aos equipamentos Drayetl Vigor); na maior partes dos casos, nós utilizamos um serviço pago, simples, de excelente qualidade e um dos mais antigos, o Oracle Dynamic DNS.

De referir que nos casos em que o Router (Roteador) que liga à Internet, possui um endereço IP (IP Address) dinâmico (na interface externa) e necessitamos de acessos remotos seguros, a partir do exterior à rede local LAN (Local Area Network), usando por exemplo um VPN Concentrator \ Gateway (interno), necessitamos ainda de um Router (Roteador) que suporte NAT (Network Address Translation), este assunto será objeto de outro artigo.  Caso pretenda ler sobre o assunto, pode por exemplo consultar O que é conversão de endereço de rede (Network Address Translation, NAT)?.

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Data da última atualização: 17 de Fevereiro de 2025

Author: Paulo Gameiro - Dataframe (General Manager)